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NOVA INJEÇÃO PROMETE FACILITAR O SONHO DE SER MÃE

Remédio que acaba de chegar ao país garante mais comodidade às mulheres com problemas para engravidar.
Um em cada quatro casais que se submetem a alguma técnica de reprodução assistida desiste no meio do caminho por causa do desgaste psicológico. Para amenizar a situação, o laboratório MSD desenvolveu o alfacorifolitropina, medicamento que estimula a produção de óvulos nas mulheres com apenas uma injeção. As drogas atuais cobram cerca de sete picadas para alcançar o mesmo efeito. "O novo fármaco ganha em conveniência, além de apresentar eficácia e segurança comparáveis às terapias anteriores", elogia o ginecologista Rui Alberto Ferriani, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.

MENOS GÊMEOS NO PEDAÇO
A fertilização in vitro, é comum que os médicos coloquem dois embriões no útero da mulher a fim de aumentar as chances de sucesso de uma gravidez. Em muitos casos, porém, o êxito vem em dose dupla e o casal depara com uma surpresa nem sempre desejada; gêmeos pela frente. "Para minimizar essa probabilidade, agora transferimos o óvulo só no quinto dia após a fecundação, quando ele já está mais desenvolvido", diz o ginecologista Paulo Bianchi, da unidade Huntington do Hospital Samaritano, em São Paulo. Com isso, é possível implantar apenas um embrião por vez.

MUDAM AS REGRAS PARA FERTILIZAÇÃO IN VITRO E INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL
O Conselho Federal de Medicina atualizou algumas diretrizes da área. Conheça as principais mudanças:
  • A idade máxima para a mulher passar por uma dessas terapias é 50 anos.
  • 50 anos também é o limite para os homens doarem espermatozoides.
  • Casais homossexuais e mulheres solteiras podem se valer das técnicas.
  • A "barriga de aluguel" está autorizada: uma mulher passa pela gestação de um embrião feito com o óvulo de outra mulher, que seria a mãe, sob o ponto de vista genético e legal.
  • Os embriões que não forem utilizados nas tentativas de engravidar devem ser guardados por até cinco anos. Depois, serão descartados ou doados para fins científicos.
  • É permitido fazer a seleção genética dos embriões, desde que um outro filho do casal já tenha manifestado alguma doença hereditária.
Fonte
Saúde é Vital - Abril. Por André Biernath

Nayara Souto Maior e Valdemir Soares


Nayara Souto Maior - Farmacêutica Generalista, Pós-Graduanda em Gestão e Tecnologia Industrial Farmacêutica, atua como Farmacêutica Magistral.

Valdemir Soares - Farmacêutico Generalista e empresário do ramo automotivo.

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