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A POLÊMICA DA MAMOGRAFIA

Decisão governamental pode dificultar o acesso ao exame para mulheres mais jovens.
A resolução do Ministério da Saúde de priorizar o principal método de rastreamento do câncer de mama a mulheres de 50 a 69 anos foi criticada pelas sociedades médicas. "A medida coloca a vida de muitas brasileiras em risco, já que as faz aguardar tempo demais para detectar tumores e isso tem impacto nas chances de sobrevivência em casos da doença", protesta a mastologista Maria Caleffi, presidente da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama.

O governo se defende dizendo que não vai excluir as mais jovens, a questão seria dar preferência a uma faixa etária até por causa da limitação no número de mamógrafos. "Hoje sabemos que a eficiência do rastreamento não é tão grande quanto o esperado", argumenta o epidemiologista Arn Migowski, do Instituto Nacional de Câncer.

"Priorizar o exame a partir dos 50 é indicado pela Organização Mundial da Saúde e rotina em países como Alemanha, Canadá e Suíça".
1 em cada 3 brasileiras com câncer apresenta essa doença justamente nas mamas
QUANDO FAZER O EXAME?
Discussões à parte, a mamografia deve ser realizada anualmente a partir dos 40 anos. Agora, se existe histórico familiar de tumores mamários, os clínicos recomendam começar os testes mais cedo. "Se a mãe teve câncer com 35 anos, a filha precisa iniciar o rastreamento aos 25", exemplifica a médica Maira Caleffi.

NOVIDADE
COMPRIMIDO PARA O CÂNCER DE MAMA
Depois de anos sem grandes notícias no front contra esse tumor, a droga de uso oral palbociclibe, da farmacêutica Pfizer, tem se destacado pelo ótimo desempenho nos estudos clínicos. "Ela inibe a ação da proteína CDK46, responsável por controlar o ciclo de produção de novas células tumorais", explica Eurico Correia, diretor médico da Pfizer Brasil.

Quando essa proteína é vetada, o câncer não consegue crescer e se espalhar. O novo medicamento fez a diferença em mulheres acometidas pela doença e na pós-menopausa, com receptor de estrógeno positivo e o gene HER2 negativo, características comuns em 60% dos casos.

Nayara Souto Maior e Valdemir Soares


Nayara Souto Maior - Farmacêutica Generalista, Pós-Graduanda em Gestão e Tecnologia Industrial Farmacêutica, atua como Farmacêutica Magistral.

Valdemir Soares - Farmacêutico Generalista e empresário do ramo automotivo.

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